terça-feira, 17 de junho de 2014

Se.

Seu eu pudesse, pedia-te colo.
Se tivesse certeza que era tu a silhueta que os meus olhos podiam ver ao longe, entrava no nevoeiro e deslizava até ti.
Se me dissesses que tinha uma manta polar, onde me aconchegar deixava que a humanidade formasse gotas grossas sobre minha pele.
Se eu soubesse que eram teus braços que eu tinha no final da viagem, ia de olhos fechados.
Se eu pudesse, pedia-te colo e que aceitasses o meu... E que adormecesses encaixado em mim até que a manhã chegasse.

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